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Need for Speed: Hot Pursuit Análise
Need for Speed: Hot Pursuit Análise

Need for Speed: Hot Pursuit
 
Need for Speed: Hot Pursuit
Trazemos nossa impressão da demo e do sistema multiplayer Autolog, que promete revolucionar o jeito como você compete online....
Redes sociais têm sido a menina dos olhos de qualquer discussão sobre o futuro da mídia, e a primeira empresa a realmente levar esse ideal a frente quando o assunto é videogame é a Zynga. Com um valor de mercado ultrapassando a da tradicionalíssima gigante EA e com seu Farmville angariando mais de 400 milhões de jogadores - e seus fiéis cartões de crédito - via Facebook, é admirável notar quão inflexível a porção tradicional da indústria foi em relegar esse importante passo à mero segundo plano. Criando uma rede interconectada de jogadores, que recebem atualizações constantes do progresso de seus amigos e familiares logo em seu perfil, a fórmula da Zynga vem mudando o jeito de como o jogo é percebido, por bemou por mal. O mundo dá voltas - como ele sempre acaba dando - e agora a EA aproveita o novo Need for Speed Hot Pursuit para inaugurar uma nova ferramenta de multiplayer online onde conectividade e atualização são palavras-chave, e que leva pra si uma inspiração e tanto no boom das redes sociais e no sucesso dos games casuais.

A companhia lançou recentemente uma demo que explora o gameplay estilo polícia e ladrão pelo qual a série é famosa (e que discutiremos em breve). A grande sacada é que se você tiver um amigo que tenha acesso à demo, é possível acessar um novo modo de jogo onde se controla os bandidos e, mais importante, a funcionalidade Autolog. A premissa aqui é simples: o jogo encoraja a competição constante, dentro e fora do multiplayer. Mas é a aplicação que de fato é digna de nota. Ao invés de construir um ranking e alguns menus para jogo online, o multiplayer é a espinha dorsal a partir do qual o jogo é criado. Tanto é que, ao apertar o botão Start, você já é introduzido à página inicial do Autolog, e a partir dele você é constantemente atualizado quanto às suas conquistas, derrotas e desafios. E estes não são meros "vença uma pista em x minutos" ou "derrote corredor x". Embora estes existam - o modo singleplayer do jogo promete ser bem robusto - o grande foco está em competir diretamente com sua lista de amigos.

Junto com seu perfil, informações, vitórias e derrotas, a página do Autolog apresenta um elemento similar à "Wall" do Facebook, onde são constantemente exibidas atualizações e novas conquistas de todas as pessoas da sua rede. Ao mesmo tempo, se você bater um recorde em um dado circuito, o programa se certificará que todos seus contatos vão ficar sabendo, e sedentos por bater sua marca. A interface para tal é deliciosamente simples: se você se deparar com um post explicando que seu amigo fez uma volta superior a sua, é só você apertar um botão na própria mensagem (como o retweet de um post do Twitter) e pronto: você já estará na pista onde o desafio foi proposto, sem precisar passar por mais do que um menu. Se você vencer seu amigo, uma tela surge no final da corrida perguntando se você quer atualizar a vitória em seu perfil de Autolog, inclusive podendo digitar sua própria mensagem personalizada. No modo carreira, o Autolog adiciona a função Alert. Cada vez que você inicia o modo, o jogo te diz em que situação está a disputa com seus amigos (por exemplo, em quantos eventos seus amigos te deixaram comer poeira desde a última vez que você ligou o console). Para facilitar o esquema, o Autolog tem uma página Recommends, que organiza de forma prática todas as derrotas, quem está na frente e quais amigos você vai precisar derrotar para manter sua posição. Além de tomadas de tempo, o jogador compete com seus convivas em fatores como nível de procurado, qualificação geral e até mesmo quantas vezes um dado jogador tentou quebrar seu recorde.

Vamos à demonstração em si. Hot Pursuit, como já comentamos, traz de volta à série as tradicionais perseguições entre policiais e pilotos ilegais. A diferença aqui é que o jogo está sendo desenvolvido sob a tutela da Criterion Games, cuja experiência com a catártica série Burnout traz a tona um elemento de espetáculo a mais para o gameplay decididamente arcade de NFS. Não se engane: o jogo tem sim uns elementos de realismo e simulação mas o enfoque está menos em conseguir manter o ápice de uma curva e mais em rasgá-la em alta velocidade com o pneu cantando, usando uma diversidade de gadgets para acabar com a competição. Cada tipo de participante traz consigo quatro habilidades: os policiais podem soltar uma barreira de espinhos para estourar o pneu de seus alvos (completo com uma explosão que leva o carro a uma capotagem épica - estamos falando da Criterion), chamar um helicóptero para apoio aéreo, um bloqueio de policiais para retardar o avanço inimigo (e quem sabe causar outro absurdo acidente) e um estouro de campo eletromagnético que inutiliza veículos próximos. Os ilegais podem usar a barreira de espinhos e a explosão eletromagnética, mas trazem também um mecanismo que tira helicópteros de sua cola e um prático Nitro, que transforma o veículo em uma verdadeira bala, sacrificando boa parte de sua dirigibilidade no processo (e que pode terminar em mais outra fatalidade explosiva).

Durante a demo pudemos testar uma variedade limitada de veículos e habilidades. Como policiais, perseguimos bandiods pelo cenário de Carson Ridge Reservoir em um Nissan 307Z e um Ford Crown Victoria, que, apesar do look antigo, é bem capaz de fazer oponentes capotarem na pista. Como os corredores, tivemos a chance de dirigir pela costa de Grand Ocean, disputando com outros pilotos enquanto lidávamos com a ofensiva policial. Ambos os modos são muito divertidos, e trazem consigo desafios únicos.

Need for Speed Hot Pursuit chega no dia 16 de novembro, e promete superar as iterações defasadas da série, principalmente depois do boom de NFS Underground. A estratégia aqui é mesmo voltar para aquilo que fez os jogadores se apaixonarem pela marca na época de transição Playstation/PS2: a jogabilidade acessível, o desafio bem dosado e as perseguições de tirar o fôlego. Hot Pursuit traz também um modo multiplayer que mal dá para chamar de multiplayer: é como se você estivesse constantemente conectado aos seus contatos mesmo durante o single player. Hot Pursuit não é um game de poucas expectativas, mas se há alguém que pode conseguir a façanha é a Criterion. Afinal, foram esses caras que deram o suporte pós-lançamento a Burnout Paradise que praticamente virou o game de ponta cabeça. Qualidade e atenção são elementos familiares à desenvolvedora, e transparecem a cada curva de seu novo game.

Need for Speed: Hot Pursuit Gameplay - Full Race